sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Talvez lembranças


Mostrando veias em pulsos anêmicos, correndo atrás de uma cura impossível.
Cadáveres, cadáveres ambulantes como cobras rastejantes.
Olhos que já vivem de lembranças, pois já não vêem o futuro.
Na memória guarda quase tudo o que passou.
E percebe que o ódio é um sentimento, mas forte que o amor. O sorriso inferior a dor.
Gritando calado, escondendo-se sem ao menos ser procurado.
A luz do sol já alcança sua face com a escuridão da noite.
Não sabe, mas distinguir o brilho e o ofusco.

5 comentários:

  1. Uau!
    Parabéns!
    Creio que o sorriso vence, mas o real, não o forjado por nossa sociedade hipócrita. Nesse sentido, acaba sendo assim mesmo como descreveste.

    bjs
    Pobre Esponja

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  2. Ótiimo texto - extremamente triste e perfeito *.*
    Bjoo =*

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  3. Nossa \o/Profundo e obscuro mais ao memso tempo belo!!!!Adorei!!!

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  4. Que nem um poço? profundo, profundo! Bjos do MILTOXI

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  5. profundidade que parece abismo...
    espero que o brilho seja maior que a escuridão e que nao seja fosco

    xeru

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